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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Como surgiram os perfumes?


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Com certeza você tem em casa vários perfumes diferentes, colônias, eau de toilette, etc. Mas você sabe qual a diferença entre eles?
É importante conhecer as características de cada um deles para saber, por exemplo, o tempo que o aroma fica na pele, as diferenças de preços e os momentos mais adequados para usarmos cada um deles.
Os perfumes são compostos por diferentes tipos de óleos essenciais extraídos dos ingredientes mais diversos como flores (rosa, jasmin, violeta), madeiras (sândalo, cedro, pinho…), frutas e especiarias (laranja, limão, canela…) O processo para conseguir a essência destes elemntos é bastante caro, então, quanto mais essências puras o perfume tiver, mais intenso, duradouro e caro ele será. 
Eau de Parfum. É o mais exclusivo e caro, ypois é o que possui mais essência pura. Eles costumam ter mais ou menos 20% de essência e o resto é álcool e fixadores. Costumam durar em média umas 7 horas e deve-se usar pouco pois são muito intensos.  São ideais para ocasiões especiais.
Eau de Toilette. É o  perfume ideal para lusar no dia a dia, pois é menos intenso que o anterior, mé mais barato e contém uma quantidade moderada de essência (10%), portanto não são perfumes pesados e duram entre  3 a 5 horas.
Eau de Cologne. Tem apenas 5% de essência e por isto duram apenas umas 3 horas. O aroma é intenso quando colocamos, mas em seguida se evapora. É ideal para ser usado no verão, pois é refrescante  e deixa um cheirinho agradável e fresco.
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História dos Perfumes
A arte da elaboração do perfume nasceu no Egito transpondo os limites dos tempos e das pirâmides transformando- o em um acessório apreciado pelos ricos mortais, ao invés de ser privilégio unicamente dos deuses e dos mortos. Assim, os sacerdotes aos poucos transformaram seus templos em autênticos laboratórios de ” Perfumes Artesanais “. Por volta de 2000 a.C., os primeiros clientes foram os faraós e os membros importantes da corte, logo, o uso do perfume se difundiu, trazendo um agradável toque de frescor ao clima quente e árido do Egito.
A necessidade de contar com essências refrescantes tornou-se tão fundamental que a primeira greve da história da humanidade foi protagonizada em 1330 a.C. pelos soldados do faraó Seti I, que pararam de fornecer unguentos aromáticos. Pouco depois (1300 a.C.), coube ao faraó Ramsés II enfrentar uma revolta de peões em Tebas, que estavam indignados com a escassez de rações, de comida e de unguentos.
Os egípcios cuidavam muito de sua higiene pessoal, tinham hábito de lavar-se ao acordar, e também antes e depois das principais refeições; além de água, usavam uma pasta de argila e cinzas, a suabu, que era uma espécie precursora do atual sabonete; a seguir, friccionavam o corpo com incenso perfumado.
O químico árabe, Al-Kindi (Alkindus), escreveu no século IX um livro sobre perfumes chamado Livro da Química de Perfumes e Destilados. Ele continha centenas de receitas de óleos de fragrâncias, salves, águas aromáticas e substitutos ou imitações para droga caras. O livro também descrevia cento e sete métodos e receitas para a perfumaria, inclusive alguns dos instrumentos usados na produção de perfumes ainda levam nomes árabe, como alambique, por exemplo.
O médico e o químico persas Muslim e Avicenna (também conhecido como Ibn Sina) introduziram o processo de extração de óleos de flores através da destilação, o processo mais comumente utilizado hoje em dia. Seus primeiros experimentos foram com as rosas. Até eles descobrirem perfumes líquidos, feitos de mistura de óleo e ervas ou pétalas amassadas que resultavam numa mistura forte. A água de rosas era mais delicada, e logo tornou-se popular. Ambos os ingredientes experimentais e a tecnologia da destilação influenciaram a perfumaria ocidental e desenvolvimentos científicos, principalmente na química.
A partir da Espanha foi introduzido em toda a Europa durante o Renascimento. Foi na França, a partir do século XIV, onde se cultivavam flores, que ocorreu o grande desenvolvimento da perfumaria, permanecendo desde então como o centro europeu de pesquisas e comércio de perfumes.

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